terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

REGIÃO DOS TRÊS LAGOS - GOIÁS


Para quem gosta de mergulho um bom roteiro é o lago de Vila Propício. Saindo de Goiânia, siga pelas BRs 060 e 414 até a GO 230. São 185Km de Goiânia até lá.
O lago fica numa área de camping, é pequeno, mas atrai por causa das águas transparentes. A água do lago é tão cristalina que é possível ver um mergulhador a 7 metros de profundidade.
Amadores mergulham com um instrutor. Dá pra ver tudo: o verde da vegetação, os peixinhos coloridos e, mais no fundo, a gruta onde fica a nascente do lago. A água é muito limpa, ideal local pra quem está começando a mergulhar.
Nosso segundo destino é o Lago Azul, na cidade de Mara Rosa. O município tem só um hotel, mas já é ponto de encontro de mergulhadores.
O que mais impressiona é a cor da água, de um azul intenso, e a explicação está na riqueza de magnésio que existe na composição da água.
Uma mineradora ocupava a área onde hoje está o lago. A brincadeira é procurar vestígios da mineradora nas águas. Encontra-se carros, bicicletas, um paredão com as marcações feitas durante a exploração de ouro e até um oratório colocado por mergulhadores.
O carro está de cabeça pra baixo. A brincadeira é para ver quem consegue entrar. Aliás, brincadeira é o que não falta.
O Lago das Brisas em Buriti Alegre é o último destino. Os hotéis da cidade têm área de lazer, quartos de frente para o lago e até pista de pouso.
Para mergulhar, a melhor opção é alugar um flutuante, a embarcação que tem capacidade para até 35 pessoas.
O Lago das Brisas surgiu com construção de uma hidrelétrica. Debaixo da água a sensação é de flutuar sobre uma floresta morta. Em alguns pontos a visibilidade é bem pequena. A sensação de liberdade em baixo d’água é muito gratificante e muito gostoso.

ESTÂNCIA TURÍSTICA DE SÃO ROQUE - SÃO PAULO



Pertinho de São Paulo, fica São Roque, um passeio para quem gosta de boa mesa e esportes radicais. A cidade fica a 60 km da capital paulista. O principal acesso é pela rodovia Castello Branco.
Logo na entrada da cidade, a primeira atração: personagens da história do Brasil ganham vida nas mãos dos artesãos do museu Madame Tussauds, em Londres, o mais famoso museu de cera do mundo, como Dom Pedro I, Tiradentes, Juscelino Kubitschek e Lampião.
São Roque é conhecida como a terra do vinho. Na mesma estrada, ficam sete vinícolas que recebem os turistas. O passeio começa pelas parreiras com a colheita da uva. É possível acompanhar todo o processo de produção, da pisa da uva ao engarrafamento da bebida. O vinho de São Roque pode então ser degustado, e de graça.
Na hora do almoço, as dicas são as massas. A tradição italiana das cantinas ganha o recheio da alcachofra. Um prato para duas pessoas sai por R$29,00. O tempero é bem napolitano.
São Roque é também terra de esportes radicais. Um dos locais mais visitados é a pista de esqui, com bastante diversão e tombos. O aluguel dos esquis custa R$20,00 por meia hora.
A pista é feita com placas de borracha. São 500 metros de descida radical. No inverno, a neve é improvisada com flocos de gelo.
Quem não quer se arriscar a 1.000 metros de altitude pode encarar o arvorismo, a escalada ou pedalar. O pacote, incluindo todas as atrações do parque, sai por R$47,60 por pessoa. Para quem não é tão chegado a aventura, o passeio já vale pelo visual.

ALTER DO CHÃO - PARÁ


Santarém é uma das principais cidades do Pará. Fica a 850Km da capital Belém. É possível chegar ao local, de avião (uma hora de vôo) ou pela água. A viagem de barco dura três dias.
No local é possível desfrutar de mais de 100Km de água doce do rio Tapajós.
Uma das praias mais bonitas fica na vila de Alter do Chão a 37 quilômetros de estrada pela rodovia estadual PA – 457. Conhecida como caribe brasileiro, Alter do Chão foi escolhida pelo jornal inglês The Guardian como a praia de água doce mais bonita do mundo e segundo quem visita o local, um titulo merecido. Um refúgio para quem gosta de tranqüilidade.
Quem quiser ficar por lá mais um pouco encontra hotéis e pousadas na vila. As diárias variam de R$ 90,00 a R$ 185,00 o casal.
Em frente à vila de Alter do Chão, o rio Tapajós forma um canal natural de três metros de profundidade. Por isso, pra chegar ao local deve-se utilizar uns barquinhos. A travessia dura cinco minutos e custa R$ 3,00.
Na ilha existem dezenas de barracas rústicas. O prato mais pedido é o tambaqui assado na brasa. Custa de R$30,00 a R$ 45,00 e serve até 4 pessoas. Quem quiser pode seguir as sugestões para experimentar outras delícias regionais.
Alter do Chão tem 251 anos. Era até o século 17, a antiga aldeia dos índios Guarari que se dedicavam às atividades religiosas e econômicas, principalmente ao extrativismo.
Na década de 70 a economia estagnou. Agora, a vila aposta no turismo para voltar a crescer. O local é importante polo turístico da região oeste do Pará.
Além das praias, o local oferece outras regiões de passeio. Quem tem disposição e preparo físico tem a opção da caminhada. São 4Km no meio da mata. Os guias cobram R$ 60,00 para acompanhar grupos de até 12 pessoas. Na chegada, o cenário compensa qualquer sacrifício.
Outro roteiro leva a praia ponta do Cururu. Para chegar no refúgio de botos é preciso ir de barco ou de lancha. Partindo de Alter do Chão, a viagem dura de 15 a 30 minutos e custa entre R$ 80,00 e R$ 200,00.
Mas o melhor que Alter do Chão oferece é a tranquilidade. No fim da tarde, o programa é observar calmamente o pôr do sol e esquecer dos problemas.

ROTEIRO DAS NOVE ILHAS - MACEIÓ


Para quem está pensando em ir a Maceió, um dos passeios mais procurados pelos turistas é o roteiro das Nove ilhas. O embarque é no Pontal da Barra, bairro da capital alagoana. A escuna vai pela Lagoa Mundaú. Uma área de 27 Km² de extensão. E as ilhas estão por lá.
Tem o guia falando de cada ilhazinha, contando a história de cada uma.
O turista que quiser o pacote mais completo, paga R$65,00. Tem direito a transporte de ida e volta para hotel e almoço: pratos típicos sugeridos pela casa. Ou escolhidos pelo cliente.
Quando a maré está baixa, quem faz o passeio das Nove Ilhas ganha um presente. Tem a chance de conhecer, de muito perto, o encontro da lagoa com o mar.
Oito ilhas são cercadas por bancos de areia e mangues. Como o local é preservado, não dá nem para atracar embarcações maiores.
Na maior parte das ilhas não vive ninguém. Em apenas algumas delas há caseiros que fazem a manutenção e a segurança.
A ilha do Carlito, antiga ilha do Irineu, tem toda a infra-estrutura para receber os visitantes: banheiros, bares, restaurante, piscina. E, claro, a lagoa ao redor. Por 10 reais dá até pra se aventurar e, de cortesia, ganhar um banho na Mundaú. Na ilha não tem pousada, hotel.
O roteiro das Nove Ilhas dura quatro horas. E o cenário agrada qualquer visitante.